PT
DESIGN ESPECULATIVO: FICÇÃO, IMAGINAÇÃO E ARQUITETURA
Desde as grandes pirâmides, a chegada à lua e o surgimento da internet, os maiores feitos humanos vieram da ânsia de nossa espécie pelo amanhã. Nossos sonhos sobre o futuro são o resultado dos nossos maiores desejos e medos, podendo ser usados como escapismo, mas também como esperança de como as coisas poderiam ser, impulsionando melhores atitudes e provocando reflexões. Existe uma tipologia em Design voltada para a exploração desses sonhos, questionando as implicações sociais, éticas e culturais das tecnologias emergentes. Este artigo faz uma análise do experimento sobre Design Especulativo, realizado com alunos do curso de arquitetura e urbanismo de uma universidade pública brasileira. O termo “Design Especulativo”, definido nos anos 90, está relacionado à definição de futuros mais desejáveis, e também a evitar os cenários indesejáveis. Nesse sentido, a metodologia definida baseou-se em revisão bibliográfica, estudos de caso e experimentação prática (divulgação, aplicação e análise).
link para o artigo publicado no 9° seminário projetar em Curitiba (2019) 

EN
SPECULATIVE DESIGN: FICTION, IMAGINATION AND ARCHITECTURE
From the great pyramids, the coming of the moon and the rise of the internet, the greatest human deeds came from our species' yearning for tomorrow. Our dreams about the future are the result of our greatest desires and fears, and can be used as escapism, but also as hope of how things could be, fostering better attitudes and provoking reflections. There is a typology in Design, aimed at exploring these dreams by questioning the social, ethical and cultural implications of emerging technologies. This article makes an analysis of the experiment on Speculative Design carried out with students of the architecture and urbanism course of a Brazilian public university. The term "Speculative Design", defined in the 1990s, is related to defining more desirable futures, and avoiding undesirable scenarios. In this sense, the methodology defined was based on bibliographic review, case studies, practical experimentation (dissemination, application, analysis).
link for the article (Portuguese), published at the anual architecture and urban design seminar "Projetar"

PT
WORKSHOP 
Como experimentação prática foi proposto um workshop, com objetivo de experimentar e divulgar o método do design especulativo. A ação foi dividida em três momentos, testando as duas fases do Design Especulativo, o Future Thinking e o Design Thinking. A primeira fase consistiu na exposição do conteúdo da pesquisa e de referências de outros experimentos (United Microkingdoms e The Why Factory.) O experimento contou com quinze participantes, tendo como público estudantes do curso de Arquitetura e Urbanismo e Artes Visuais. 

EN
WORKSHOP
As a practical experimentation, a workshop was proposed to try and disseminate the speculative design method. The action was divided into three moments, testing the two phases of Speculative Design, Future Thinking and Design Thinking. The first phase consisted of exposing the research content and references from other experiments (United Microkingdoms and The Why Factory.) The experiment was attended by fifteen participants, having as audience students of the Architecture and Urbanism and Visual Arts.



REFERÊNCIAS 
DUNNE, Anthony; RABY, Fiona. Speculative Everything: Design, fiction, and social dreaming. 2013. 
FEYERABEND, Paul K. (1975) Contra o Método. Editora Unesp, 2011, 2 ed. 
FRAMPTON, Kenneth. (1997) História Crítica da Arquitetura Moderna. Martins Fontes - Selo Martins; Edição: 1ª 2015 
KAMIMURA, Rodrigo. Tecnologia, emancipação e consumo na arquitetura dos anos sessenta: Constant, Archigram, Archizoom e Superstudio. Rodrigo Kamimura; orientador Luiz Antonio Recaman. São Carlos, 2010. 
IERSEL, Michiel Van. Failed Architecture. Disponível em Acesso em 11 de Abril de 2017. 
SARDENBERG, Victor. The city as a Mess. Victor Sardenberg; orientador Peter Trummer. Städelschule Architecture Class, 2016
 VASSÃO, Caio Adorno. Metadesign: ferramentas, estratégias e ética para a complexidade. São Paulo: Blucher, 2010.
Back to Top